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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Mais uma tentativa.

Escreve. Rabisca. Escreve de novo. Apaga. Atchim! Muito pó de borracha. Mira e... Rá, mais uma bolinha de papel no cesto! Estou ficando boa nisso. Sentada na carteira escolar, de bruços na cama, não importa como eu esteja, as ideias insistem em não vir. A mão sua. A lapiseira se distrai com pequenos tornados ou qualquer outro desenhozinho aleatório.
Eu gosto tanto de escrever, por que não estou conseguindo nada agora? Eu já escrevi tantas coisas legais, por que não sai mais nada? Vendo minha agenda do ano passado, eu sorri. Nossa, como eu era inspirada! Até comentei isso com um amigo meu. Inspirada ou apenas uma boba? Boa pergunta.
Tenho quase certeza de que é a segunda opção. Mas que é a inspiração senão estar abobalhado por um momento, não é mesmo? Aí sim, as palavras saem fácil, fácil. Deslizam suavemente da mente para o papel, tão belas. Ou não. Ás vezes, estão tão ansiosas por sair que maltratam a pobre da lapiseira, atropelando-se, chegando até mesmo a confundir a cabeça de quem as criou.
Tão bom quando isso acontece, encher as linhas do caderno com aquele sentimento, com aquele desabafo que deixa a gente mais leve ou até com aquela historinha que imaginamos e queríamos que acontecesse com a gente. Melhor ainda é descobrir essas coisas guardadas, lá no fundo de uma caixa de cacarecos ou numa pasta de arquivos que você nunca mais tinha aberto. Como eu falei, aconteceu isso comigo quando eu achei minha agenda do ano passado. Não só ela, mas também uns caderninhos de anotações que eu sempre costumava ter.
É tão bom lembrar do passado, ainda mais tendo ele sido registrado por você mesmo. Se foi bom, você lê aquelas frases, aqueles versos, aqueles trechos de música e involuntariamente abre um sorriso, revisitando aquele momento legal, sentindo tudo aquilo de novo. Nostalgia. Se foi ruim, do tipo objetivos que não foram alcançados ou algo de que se tenha arrependimento, também não é de todo ruim. É sempre bom rever o que errou pra não fazê-lo novamente. Além disso, nessas horas, a máxima "a gente ainda vai rir de tudo isso" é posta em prática. Vai dizer que não é engraçado ter contato com o pensamento idiota da pessoa que você era no passado? Ou então lembrar daquele mico e daquele cara "meu Deus, eu realmente gostei disso?" Recordar é viver, nada tão certo.
E não é que as palavras me pregaram uma peça? Estava esperando que isso aqui se tornasse apenas mais um rascunho, mais uma bolinha de papel no cesto, como vinha acontecendo. Muito boa, suas criaturinhas! Estava com saudade de fazer um texto livre, sem as amarras das propostas de redação, sem a droga daquele limite de linhas. Foi revigorante respirar a escrita outra vez.


P.S.: meu Deus, quanto tempo! Não me matem, por favor, haha. É, gente, terceiro ano não é mole não. Mas depois desse tempo todo, voltei com uma ótima notícia: PASSEI NO VESTIBULAR (não, não foi naqueles que eu almejava no início do ano, mudei de ideia d: )! Agora eu já posso dar uma respirada, tô mais tranquila. Tô praticamente de férias, uhul! Ai, ai... É, fora isso, não tenho novidade nenhuma. Talvez eu volte a postar com mais frequência. Ou não, como disse esse texto aí, minha inspiração não tá lá essas coisas não, hehe. Falando nele, é impressão minha ou ele tá meio sem sentido? Curti muito não, sinceramente XD Pois é, é isso (: Até mais!

5 comentários:

  1. Respostas
    1. uashuahsuahsuahs Que bom que tu gostou XD Valeu por visitar (:

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  2. Me identifiquei, vc nem imagina o quanto.
    Antes eu escrevia sem parar, minha inspiração parecia não ter fim. Mas agora...

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