Esse ano chegou carregado de promessas, de desejos. A cada dia que passava, parecia que 2012 iria ser "o" ano. Teve até um dia a mais, olha que legal! E eu seguia acreditando...
Dezessete. Completei 17 aninhos em 2012, a idade que eu sempre quis ter quando era criança, 12 ou 13 anos. Sinceramente, nunca soube o porquê. Mais um "presente" desse tal ano. Presente de grego?
O tempo ora corria, ora se arrastava. Mas, na maioria das vezes, mostrava não ter pressa. 2012 pedia para ser aproveitado, como se avisasse algo, me enchendo cada vez mais de esperanças. E eu aproveitei como pude e como a grana permitiu. Mas reconheço que deixei grande parte da minha ousadia em 2011, eu poderia ter aproveitado mais.
Até que 2012 me deu uma rasteira. Uma rasteira que me fez sentir todas as outras menores que eu tinha levado sem sentir no decorrer do ano. Doeu. Doeu muito mesmo. Ainda dói bastante, na verdade. As lágrimas aqui nos meus olhos não me deixam mentir.
De repente, por um momento, tudo se apagou. 2012 mostrou-se cruel. Não parecia aquele ano tão promissor e cativante. Os maias profetizaram e realmente pareceu o fim para mim. Acabava o colégio (para sempre; concluí o Ensino Médio) e tinha acabado o meu maior desejo. Por quê, 2012, por quê?
Agora ele está indo embora. Pelo menos está me deixando um restinho de conformação, embora faça questão de deixar toda essa dor. É, 2012... Apesar de tudo, não consigo odiá-lo de todo, Afinal, não posso negar que todos os tropeços me fizeram aprender alguma coisa, por mínima que seja. E também não posso me esquecer dos bons momentos que tive, tenham sido eles grandes ou não.
2013? Vejo um saco de merda, perdoem-me a expressão rude. Depois dessa queda horrível, as esperanças de fim de ano que aparecem agora são tímidas, pálidas, fracas. Talvez lá no fundo, bem lá no fundo, meu otimismo ainda grite bem alto. Mas, por ora, prefiro seguir em frente curtindo apenas o silêncio da ausência das grandes expectativas.
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