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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Oh! Que saudades que tenho...

Todo mundo sabe o que é saudade, creio eu. Essa palavra que nós, falantes da Língua Portuguesa, temos o privilégio de tê-la em nosso vocabulário para designar um sentimento tão... tão... tão "imaterializável", digamos assim, em toda a sua infinidade de formas.
Mas venho aqui confessar uma coisa: acho que agora descobri de fato o significado dessa palavra. Sim, "acho", pois, em relação a essas coisas abstratas, a gente nunca consegue ter 100% de certeza, não é verdade?
Retomando o assunto, esses dias eu fui atingida por uma onde de sensações desconhecidas. Fica até difícil de explicar. Um aperto no peito, um sentimento de "vazio" clamando por "preenchimento", o pensamento sempre movimentado. Sim, isso é estranho pra mim, não costumo ficar com coisas na cabeça. A volatilidade do meu signo não deixa.
Pois é, fiquei até meio assustada. Os leitores mais sentimentais logo vão achar meio "comum", até clichê. Todo mundo fala de saudade, todos sentem. Mas eu não. Eu a conheci de verdade agora.
Nunca algo ou alguém teve a capacidade de me desligar, por um momento que fosse, da minha racionalidade. Eu sempre fui muito desapegada das coisas, sabe? Mas agora, podendo ter contato com o passado e com o presente que eu poderia estar vivendo, eu sinto saudades. De tudo, de todos. Saudades fortes, saudades no mais genuíno sentido da palavra.
Vontade de voltar no tempo? Sim, não nego. Mas acredito que a mudança foi necessária e Deus não faz nada sem uma boa razão. E a Ele agradeço demais por tudo de novo que aconteceu, por tudo que aprendi com isso e, principalmente, pelo reconhecimento que tive.
Mas assim é a vida, não é, minha gente? Tudo acaba um dia, mas nós temos a saudade pra não deixar nada se apagar do nosso coração. E a ela eu digo: seja bem-vinda, dona Saudade! Mas esteja preparada para, sempre que possível, ser morta, viu?
P.S.: se não deu pra perceber ainda, esse post é dedicado (não diga!). Dedico-o para o Colégio 7 de Setembro, que por oito anos foi a minha segunda casa. Agradeço demais por tudo que lá aprendi e pela bagagem que me fez conseguir ingressar na Casa de Eudoro Corrêa (vulgo Colégio Militar de Fortaleza) de primeira. E também a todos os meus amigos de lá. Quero que saibam que eu nunca vou me esquecer de vocês, viu?

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